quinta-feira, 11 de julho de 2013
Quantos?
Quantos dias e anos perdi
Vivendo sem viver?
Quantas vezes me perdi
Sem saber viver!
Me apartei de mim
Clamei pelo meu fim
Enquanto a vida se perdia,
A morte, acenando me sorria.
Quantas vezes fugi do calor e da luz
Escureci a vida, fechei todos as saídas...
Me entreguei à dor!
Bebi lentamente da taça do desamor.
As horas passando-se como fios dourados
Diante dos meus olhos o tempo escoando
A vida se esgotando e eu respirando o pó
Quanta vida perdi!
Talvez por isso,
Por toda dor,
Anulei os ponteirosQuantos?
Quantos dias e anos perdi
Vivendo sem viver?
Quantas vezes me perdi
Sem saber viver!
Me apartei de mim
Clamei pelo meu fim
Enquanto a vida se perdia,
A morte, acenando me sorria.
Quantas vezes fugi do calor e da luz
Escureci a vida, fechei todos as saídas...
Me entreguei à dor!
Bebi lentamente da taça do desamor.
As horas passando-se como fios dourados
Diante dos meus olhos o tempo escoando
A vida se esgotando e eu respirando o pó
Quanta vida perdi!
Talvez por isso,
Por toda dor,
Anulei os ponteiros
Que marcam horas vãs...
O relógio já não me diz mais nada!
Assim segue a eternidade
Um lago sereno sob um lume
A vida é apenas um perfume,fragrância fugaz.
Elenite Araujo <3
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linda poesia!
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